Existe violência quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro, com o objetivo de obter o que deseja.
A violência nas relações amorosas surge quando:
Os rapazes pensam que:
- têm o direito de decidir determinadas coisas pela namorada;
- o respeito é imposto e não conquistado.
As moças acreditam que:
- as crises de ciúme e o sentimento de posse do namorado significam que ele a ama;
- que são responsáveis pelos problemas da relação;
- que não podem recusar ter relações sexuais quando ele deseja.
A violência não conhece fronteiras de estratos sociais, faixas etárias, religiões, etnias, etc, e ocorre em todos os casais (hetero e homossexuais).
A violência no namoro tem consequências graves em termos de saúde física e mental para a jovem, tais como:
- Perda de apetite e emagrecimento excessivo;
- Dores de cabeça;
- Manchas roxas;
- Queimaduras (ácido, pontas de cigarro);
- Nervosismo;
- Tristeza;
- Ansiedade;
- Sentimentos de culpa
- Baixa auto-estima;
- Confusão mental;
- Depressão;
- Isolamento;
- Gravidez indesejada ;
- Doenças sexualmente transmissíveis;
- Baixa dos rendimentos escolares ou abandono escolar;
- E em casos mais graves até suicídio.
O que posso fazer se uma amiga estiver envolvida numa relação de namoro violenta?
Se quiser apoiar a tua amiga, é muito importante que ela perceba que está vivendo uma relação amorosa violenta. Pode dizer a ela que:
- A violência é um crime punível por lei;
- Ela tem direito a viver sem violência e a ser respeitada pelo namorado;
- Procure alguém com quem falar sobre o assunto e que a possa auxiliar e informar (familiar, professor, psicólogo da escola e postos de saúde, assistentes sociais).
Se acha que a tua amiga se encontra numa situação de perigo iminente e que não consegue falar com ninguém, diga-lhe para procurar apoio de alguém de confiança.
O fim da relação não significa o fim da violência. Por vezes, o ex-namorado não aceita o fim da relação, continuando perseguindo e controlando todos os passos da ex-namorada.
São importante algumas medidas de segurança:
- Mudar o número de celular;
- Mudar de e-mail;
- Procurar caminhos alternativos para os locais que habitualmente freqüenta;
- Procurar andar acompanhada;
- Falar da situação com pessoas de confiança que possam apoiar em situações de emergência;
- Manter um diário sobre as situações de violência que ocorreram;
- Gravar no celular os contactos necessários em caso de emergência procure a Delegacia de Mulheres, ou alguém de sua confiança que possa orientá-la.
Fonte: http://www.amcv.org.pt/amcv_files/violencia/box_violencianamoro.html
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